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Bem-estar, produtividade e semana de 4 dias estão entre os temas do Concarh 2024



Assuntos como produtividade, liderança, bem-estar e longevidade estão entre os temas do primeiro dia do Concarh 2024, maior congresso sobre gestão de recursos humanos da Região Sul, com a participação de quase 4 mil profissionais. Organizado pela Associação Brasileira de Recursos Humanos, seccional de Santa Catarina (ABRH-SC), o Concarh encerra amanhã (12/7) com a palestra magna de Miguel Falabella: Gente não é instantânea.


Um dos temas mais aguardados será a semana de quatro dias de trabalho, em teste no país com o projeto 4 Day Week Brasil, parceria da FGV com instituições do exterior. O tema será abordado pela empresária Renata Rivetti, líder desse projeto no Brasil e especialista em felicidade corporativa. Ela vai apresentar números sobre produtividade, redução de stress e longevidade de trabalhadores na mesma empresa.


O projeto


Uma semana formada por quatro dias de trabalho e três de folga. Essa é a realidade para 21 empresas brasileiras que participam deste experimento que dá aos trabalhadores o direito de atuarem com a carga horária reduzida, mas ganhando o mesmo salário.


Foram três meses de preparação até o estudo entrar para a fase de testes. De lá para cá, melhorias no comportamento e na produtividade dos funcionários são algumas das primeiras impressões das empresas participantes.


O projeto piloto desenvolvido pela "4 Day Week Brazil", em parceria no Brasil da "4 Day Week Global", começou em 2019, na Nova Zelândia, e ganhou força na pandemia. No Brasil, 22 empresas e cerca de 280 colaboradores iniciaram o piloto. No entanto, uma das organizações acabou desistindo após um mês do piloto.


Impacto


Após três meses de testes, pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com o Boston College, analisou como tem sido a nova jornada.

O balanço parcial constatou que 61,5% das companhias notaram avanço na execução de projetos. E em 58,5%, se obteve mais criatividade na realização das atividades.


As melhorias também foram sentidas fora do ambiente de trabalho. Cerca de 58% dos funcionários beneficiados afirmam que passaram a conciliar melhor a vida pessoal e a profissional após o projeto.


A pesquisa revelou ainda um aumento de 78% na disposição para momentos de lazer e redução. Além disso, 50% reduziram os sintomas de insônia; 62,7%, o estresse no trabalho, enquanto 64,9% não se sentem desgastados no final do dia. Outros 56,5% não estão frustrados como antigamente.


Vale destacar que, para a conclusão deste primeiro relatório, foram coletadas 205 respostas durante o mês de abril, o que representa que 71% dos participantes responderam ao questionário.


Qual a sua opinião sobre o tema?


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